sábado, 25 de fevereiro de 2012

Dica de leitura!

Estudos no Sermão do Monte, Lloyd Jones toca o coração do leitor da mesma forma que um cirurgião cardíaco faz: dramática e precisamente. Sua análise penetrante do texto bíblico e ricas aplicações, permitem-nos refletir com seriedade acerca das elevadas demandas da vida cristã.

 

Na ocasião do lançamento deste livro, foi comentado a seu respeito tratar-se de "a mais profunda sondagem do coração de todas as exposições do Sermão do Monte já publicadas no século XX."
 
Agora, mais de 25 anos após o seu lançamento em português, esta obra que já se tornou um clássico, continua cativando o coração do leitor, levando-o a considerar a beleza e a profundidade das palavras do Senhor Jesus Cristo registradas em Mateus 5, 6 e 7. O Sermão do Monte, conforme diz Lloyd Jones, não é um código de ética ou moral; é, antes, uma descrição do que o cristão deve ser.
 
A análise cuidadosa que Dr. Lloyd Jones faz do texto bíblico, bem como suas ricas aplicações, permitem-nos refletir com muita seriedade acerca das elevadas exigências da vida cristã.

Conheça Jesus Cristo!

O livro impresso é fornecido em quantidades a preços progressivamente reduzidos e destina-se à distribuição maciça – para que a mensagem bíblica da salvação possa alcançar o maior número possível de pessoas! Você pode também baixar o livro gratuitamente a partir da página de Downloads.  No formato eletrônico ele pode ser reproduzido e copiado livremente desde que seu conteúdo não seja alterado, que seja citada a fonte (endereço, link para da homepage) e que seja oferecido gratuitamente.

Participe ativamente desse esforço de distribuição: você pode contribuir  • com suas ofertas para a impressão do livro • adquirindo mais exemplares para oferecê-los a seus conhecidos, • divulgando a campanha em programas de TV, rádio ou em publicações de sua igreja, • distribuindo os folhetos especiais Conheça Jesus (com mensagem evangelística e a oferta do livro) ou • Mobilize sua igreja!

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Você é Salvo? Paul Washer - Mateus 7:13 – 25

Grande parte das pessoas que hoje estão nas igrejas, no final acabarão no inferno.até aqueles que professam Jesus Cristo como Senhor passarão a eternidade no inferno.

O cristianismo hoje e dia em muitos lugares esta sendo pregado como cultura, como investimento, como moda, e muitas pessoas estão sendo enganadas, tantos jovens como os adultos, tantas pessoas que acreditam que por terem simplesmente feito uma oração uma vez na vida elas irão para o céu. Elas olham ao redor e vêem pessoas tão mundanas quanto o mundo confessando a Cristo, e comparam-se uns com os outros e nada perturba o seu coração pois ele encontram semelhanças entre si.

Eles pensam: Bem, eu sou igual a maioria das pessoas ao meu redor.

- eu vejo coisas na tv que não deveria ver
- eu riu das coisas que Deus abomina
- eu uso roupas sensuais;
- eu falo como o mundo
- eu ando como o mundo
- eu amo as musicas do mundo
- eu amo tanto as coisas do mundo

• Mas graças a Deus eu sou um cristão!
• Porque eu sou um cristão?

- Eu não pareço diferente da maioria das pessoas que me cercam.

• Porque eu sou um cristão?

- Porque houve uma vez em minha vida que eu fiz uma oração e pedi pra Jesus entram em meu coração?

A resposta é NÃO!!!

Na bíblia diz que vocês precisa saber é que a salvação e pela fé e somente em Jesus Cristo. E a fé somente em Jesus Cristo é precedida e seguida por arrependimento. O abandono do pecado, uma abominação pelas coisas que Deus abomina, e um amor pelas coisas que Deus ama.
Um crescimento em santidade, e um desejo, não de ser como os famosos de Hollywod, não de parecerem com o mundo, e nem ser como a maioria dos jovens cristão que andam como o mundo, mas de ser, andar e parecer como Jesus Cristo. Pare de se comparar com as pessoas que dizem que são cristãos, que se comparam com outros que são cristãos.
Compare a si mesmo com as escrituras.

A bíblia diz em 1 Cor. 11:28 : EXAMINE A SI MESMO!

Teste a si mesmo a luz das escrituras para saber se você esta na fé, teste a si mesmo parasaber se você e um cristão.

A sua volta no seu dia-a-dia, se você fizer uma pesquisa e perguntar quantas pessoas acreditam em Deus, você terá um resultado de 99 % e pessoas que acreditam, mas 85% dessas pessoas não sabem que é esse Deus.

Mateus 7:13 – Existe duas portas, e só uma conduz a vida, só há um Deus, só há um mediador entre Deus e os homens e Seu nome é Jesus Cristo:
João 14:6 – “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, e ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim” Louvado seja Deus por isso, que a única forma de qualquer ser humano nesta terra ser salvo, é por meio de Jesus Cristo e ponto final, ninguém mais. A bíblia diz em Romanos 3:23 – “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Nascemos todos impuros e sem amor por Deus, nós nunca buscaríamos a Deus, nunca iríamos a Deus. Não é só uma questão de que você já pecou.

A questão é:

- Você nunca fez nada alem de pecar!

A bíblia diz nos profetas que até as nossas maiores obras são como trapo de imundícia perante a Deus. E por causa disso sabe o que merecemos? A ira de Deus. Mas espere um pouco, Deus não pode odiar ninguém, Deus é amor! Não meu amigo, Jesus Cristo ensinou, os profetas ensinaram, os apóstolos ensinaram isto: que a não ser a graça de Deus Revelada em Cristo nosso Senhor, a única coisa que resta para você e para mim é a ira de Deus.

Por causa da nossa rebelião e dos nossos pecados.

- Mas Deus não pode odiar, porque Deus é amor!
- Mas eu digo: Deus tem que odiar, porque ele é amor!

Ex.: Eu amo crianças, portanto odeio aborto!

Se eu amo o que é santo, devo odiar o que não é santo. E Deus é um Deus santo. Muitas coisas que você adora fazer, Deus odeia.

Exemplo:

- Vamos em uma reunião de oração, mais antes de sair de casa você vê um programa na tv que Deus abomina, ai as pessoas perguntam na reunião porque o Espírito Santo não desceu sobre nós? Ai as pessoas criam aquele falso fogo e falso entusiasmo, Porque Deus é um Deus santo.

E a única forma de você se reconciliar com o Deus santo é pela morte do filho unigênito de Deus quando Ele foi pendurado naquela cruz.

Se você hoje é salvo não foi porque os romanos e judeus rejeitaram a Jesus, você não foi salvo porque eles colocaram uma coroa de espinhos na sua cabeça, você não foi salvo porque furam o tórax de Jesus com uma lança, nem mesmo porque eles o pregaram na cruz. Você sabe Porque você é salvo, Se você é salvo? Porque quando Jesus Cristo estava pendurado naquela cruz ele levou seus pecados e o pecado de todo o povo de Deus, e toda a ira de Deus que deveria ter caído sobre você, caiu sobre seu único filho! Alguém tinha que pagar o preço, alguém tinha que morrer, foi Deus o Pai, que o esmagou, seu único filho de acordo com Isaias 53. “ao Senhor agradou moe-lo”

As pessoas dizem: “a cruz é um sinal de quanto o homem é valioso!” Isso não é verdade, a cruz é um sinal de quão depravados nós realmente somos! Que levou a morte do filho único de Deus.

Sua vida esta em constante mudança?

Existem dois caminhos o estreito e o largo.
Em qual você esta?

Há dois tipos de arvores:

A arvore que da nos bons frutos e que vai para o céu;
A arvore que da maus frutos e vai pra o inferno, será cortada e lançada no fogo.
Há aqueles que professam Jesus como Senhor e fazem a vontade do Pai que vão para o céu, há aqueles que professam Jesus como Senhor e não fazem a vontade do Pai que esta no céu, e eles iram para o inferno, não por fala de obras, mais por falta de fé demonstrada.

Você esta educando seus filhos na palavra de Deus?
Você esta edificando seu futuro casamento na palavra de Deus?
Você esta administrando suas finanças de acordo com a palavra de Deus?
Você esta se separando das coisas do mundo como diz a palavra de Deus?

Devemos nos focar no que a palavra de Deus diz.

Como sua vida se apresentara diante do fogo ardente que é a santidade de Deus no dia final? No dia final sua escolha permanecerá verdadeira?
Você é salvo? O que a palavra de Deus te diz?

PELOS SEUS FRUTOS S CONHECEREIS.

Spurgeon e a Controvérsia do declínio: Um alerta urgente para a igreja do Século 21

“A apatia está por toda parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto mais curto melhor”.   Charles Haddon Spurgeon


[Ao final da era puritana] por um meio ou por outro, primeiramente os ministros, depois, as igrejas, entraram no ”declínio”; em alguns casos, a descida foi rápida, e em outros, desastrosa. Á proporção que os ministros abandonavam a antiga piedade de vida puritana e a antiga fé nas doutrinas da graça e soberania de Deus, tornavam-se menos fervorosos e menos simples em sua pregação, mais especulativos e menos espirituais seus discursos e se detinham mais nos ensinos morais do Novo Testamento do que em outras verdades centrais da revelação. A teologia natural com frequência tomou o lugar das grandes verdades  que o evangelho deveria ter ocupado, e os sermões  se tornavam mais e mais destituídos de Cristo. Os resultados correspondentes no caráter  e na vida, primeiro dos pregadores e, em seguida, do povo, eram nitidamente visíveis.

                                                                     *A Espada e a Colher de Pedreiro

Em março de 1887, Charles Spurgeon publicou o primeiro de dois artigos intitulado “O Declínio” , em sua revista mensal, A Espada e a Colher de Pedreiro. Os artigos foram publicados sob anonimato, mas o autor era Robert Shindler, um amigo íntimo de Spurgeon e, como este, pastor batista. Shindler escreveu os artigos com a ajuda de Spurgeon, que redigiu uma nota de rodapé para o primeiro artigo, endossando-o com as seguintes palavras: “Solicitamos cuidadosa atenção á leitura deste artigo. Estamos indo ladeira abaixo á velocidade de quebrar o pescoço”.

Descrevendo a situação da igreja, desde os puritanos até sua própria época, Shindler constatou que todo avivamento da verdadeira fé evangélica fora seguido, dentro de uma geração ou duas, por um afastamento da sã doutrina, conduzindo, por fim, a apostasia. Ele comparou esse afastamento da verdade como uma ladeira em declive e, por isso, chamou-o de “O Declínio”.

“Os presbiterianos foram os primeiros a chegar ao início da ladeira”, Shindler escreveu. Tomaram o caminho da sabedoria humana: ”Deram mais ouvidos aos conhecimentos clássicos e outros campos do saber...Foi, portanto, um passo fácil na direção errada, prestaram atenção redobrada aos conhecimentos acadêmicos dos seus ministros e pouca atenção ás qualificações espirituais; colocaram mais valor na escolaridade e na oratória do que no zelo evangélico e na capacidade de manejar bem a palavra da verdade”.

Shindler afirmou também:

Como é comum as pessoas em declínio, alguns chegam além do que tencionavam, demonstrando  que é mais fácil entrar no erro do que sair dele e que, não havendo freios, torna-se difícil parar. Aqueles que abandonaram a antiga fé podem nem ter sonhado em negar a perfeita divindade do filho de Deus ou em renunciar a fé em sua morte expiatória e em sua justiça justificadora; nem sonhado em rejeitar a doutrina da depravação humana, da necessidade de renovação divina e da obra graciosa do Espírito Santo, tendo sonhado ou não, este resultado tornou-se realidade.

Dentro de poucas décadas, o fervor puritano que tanto captara a alma da Inglaterra deu lugar a um ensino vazio, negligente e apóstata. As igrejas se tornaram descuidadas em estender os privilégios de membresia a pessoas não-regeneradas. Pessoa que eram, nas palavras de Shindler, “estranhas à obra da graça regeneradora” alegavam ser cristãos e foram admitidos à membresia, até mesmo a liderança, nas igrejas. Mas, em termos de teologia, é muito comum descobrimos que o verdadeiro não é novo e que o novo não é verdadeiro”.

Como é que tantas igrejas que acreditavam na Bíblia se desviaram?
E por que isto se repete constantemente na história da igreja? Shindler considerou essas questões:

“No caso de um desvio, existe sempre um primeiro passo errado. Se conseguirmos descobrir este primeiro passo, talvez possamos evitá-lo, assim como seus resultados. Onde, portanto, está o ponto de divergência da “auto-estrada da verdade do Rei”? Qual é o primeiro passo em direção ao erro? Seria duvidar desta doutrina, ou o questionar aquele sentimento, ou o ser cético quanto àquele artigo de fé? Pensamos que não. Essas dúvidas e ceticismo resultam de algo que surgiu”.

O primeiro passo em direção ao erro é a falta de uma fé adequada na inspiração divina das escrituras. Enquanto um homem se curva à autoridade da Palavra de Deus, certamente não entreterá pensamentos contrários aos ensinos da Escritura. Ele considera verdadeiras todas as coisas do Livro santo e, portanto odeia todo caminho falso. Mas, no momento em que alguém questiona ou alimenta pontos de vista inferiores quanto à inspiração e à autoridade da Bíblia, ficará sem um mapa para guiá-lo e sem uma âncora para firmá-lo.

Os que concordavam com os alertas sonoros de Shindler responderam enviando mais provas de apostasia e de comprometimento por parte de igrejas que outrora eram sadias em seu ensino. Spurgeon leu essas respostas e sentiu-se ultrajado. um homem relatou que “dois ministros o haviam ridicularizado por ter orado pedindo chuva”. Uma mulher contou a Spurgeon que “uma preciosa promessa de Isaías, que lhe trouxera conforto, tinha sido declarada não-inspirada por certo pastor”. A mesa do editor de A espada e a Colher de Pedreiro ficou repleta de relatos semelhantes.

Spurgeon escreveu:

“Nossa solene convicção é que as coisas, em muitas igrejas, estão piores do que parecem, e a tendência é de uma descida ainda mais acentuada. Leia os jornais que representam a Escola Liberal da Discordância e pergunte-se: Quão mais longe poderão ir eles? Que doutrina não foi abandonada? Que outra verdade  será alvo de desprezo? Iniciou-se uma nova religião, que não é mais o cristianismo, assim como o giz não é queijo; e essa religião, destituída de honestidade moral, intitula-se a velha fé com “pequenas melhorias” e, baseada nessa alegação, usurpa púlpitos que foram erigidos para pregar o evangelho”.

Em lugar da pregação do evangelho, essa “nova e melhorada” variação de cristianismo não passava de divertimentos alternativos. Spurgeon alertou que muitos estavam transformando a igreja em “casas de diversão”, permitindo que os valores e técnicas do teatro invadissem o santuário do Senhor.

Quem devia ser culpado primordialmente por esse declínio?
Spurgeon acreditava serem os pregadores:

“O caso é triste. Alguns ministros estão se tornando infiéis. Ateus declarados não constituem um décimo do perigo representado por tais pregadores, que semeiam dúvidas e injuriam a fé... a Alemanha tornou-se incrédula por causa dos seus pregadores, e a Inglaterra está seguindo os mesmo passos”.

Spurgeon não fez qualquer esforço para encobrir seu desprezo pelos modernistas:

”Esses destruidores de nossas igrejas aparentam estar tão contentes com seu trabalho quanto macacos com suas travessuras”.

Àqueles que se ofendessem  por tal franqueza, Spurgeon escreveu:

“Um pouco de conversa sincera  faria um bem enorme a nosso mundo, nestes dias. Esses cavalheiros não querem ser molestados. Não desejam que se levantem vozes contra eles. É claro que ladrões detestam cães de guarda e adoram a escuridão. Já é hora de alguém tocar sirene e chamar atenção para a forma em que Deus está sendo roubado de sua glória e os homens, de sua esperança”.

No final do artigo, Spurgeon disparou a seguinte crítica, que, pela primeira vez, suscitou a questão que se tornaria o foco da controvérsia subsequente:

“Até onde podem fraternizar aqueles que permanecem na fé que uma vez por todas foi entregue aos santos com os que se voltaram a outro evangelho? Esta é uma questão muito séria. O amor cristão tem suas reivindicações, e as divisões deveriam ser evitadas como um mal angustiante; mas quanto podemos nos justificar por estarmos em aliança com aqueles que estão se afastando da verdade? É uma pergunta difícil de responder, quando desejamos manter o equilíbrio de nossos deveres. No presente, entretanto, cabe aos crentes serem cuidadosos, a fim de não darem apoio e aprovação aos traidores do Senhor. Uma coisa é passar por cima de todas as fronteiras de restrições denominacionais por amor à verdade; e isto esperamos que homens piedosos, façam cada vez mais. Mas outra política bem diferente é aquela que nos impele à subordinar a sustentação da verdade à prosperidade e à unidade denominacional. Muitas pessoas tolerantes fecham os olhos para o erro, se este for cometido por alguém inteligente ou por um irmão bem intencionado, possuidor de várias qualidades. Que cada crente julgue por si mesmo; mas, quanto a nós, acabamos de colocar algumas trancas novas em nossas portas e demos ordens específicas para que seja colocada a corrente de segurança; pois, sob a alegação de solicitar a amizade de servo, estão aqueles que almejam roubar o mestre”.

O artigo abalou o mundo evangélico. Spurgeon, que por décadas havia sido, de maneira geral, admirado pelos evangélicos, foi subitamente sitiado por críticos procedentes de sua própria casa. Aquilo que ele estava propondo era diametralmente oposto ao consenso do pensamento evangélico. Todas as tendências convergiam em direção à unificação, harmonia, amalgação e fraternidade.

De repente, ecoa uma voz solitária, porém a mais influente de todas, instando os verdadeiros crentes a se tornarem separatistas, A igreja não estava preparada, nem disposta a ouvir tal conselho, ainda que viesse do príncipe dos pregadores.

Spurgeon recusou o comprometimento:

“Permita-se que continuem no caminho estreito aqueles que o pretendem e que sofram por sua escolha; mas pensar em poder seguir, ao mesmo tempo, pelo caminho largo é um absurdo. Que comunhão existe entre Cristo e Belial? Chegamos até aqui e paramos para refletir. Nós, os que temos a mesma maneira de pensar, esperemos no Senhor, a fim de saber o que Israel deverá fazer. Com fé inabalável, tomemos nosso lugar; não com ira, não com espírito de suspeita ou divisão, mas em vigilância e resolução. Que não pretendamos ter uma comunhão que não sentimos existir nem escondamos as convicções que ardem em nossos corações. Os tempos são perigosos, e a responsabilidade de cada indivíduo é um fardo que precisamos carregar ou, então, nos mostramos traidores. O Senhor esclarecerá a cada homem qual o seu lugar e o curso que deverá seguir”.

No dia 28 de outubro de 1887, Spurgeon escreveu a Samuel Harris Booth, Secretário Geral da União Batista:

“Caro amigo, cumpre-me anunciar-lhe, como secretário da União Batista, que preciso sair desta entidade. Faço isto com o mais profundo pesar; mas não tenho outra escolha. As razões estão enunciadas em A Espada e a Colher de Pedreiro, exemplar de carta. Motivado pela mais sublime das razões, tomei este passo, e você sabe que há muito o tenho adiado, na esperança de que as coisas melhorassem.

Mui Atenciosamente,

C.H. Spurgeon”.

Spurgeon não se esforçou ativamente por tirar outros da União, mas não pôde compreender por que homens que se propunham a permanecer fiéis às escrituras continuavam pertencendo a uma organização que estava, de forma tão óbvia, descendo ladeira abaixo em alta velocidade. Ele afirmou:

“Vários bons irmãos permanecem, de formas variadas, em comunhão com aqueles que estão minando o evangelho; e falam da sua própria conduta como se fora o caminho amável que o Senhor aprovará na sua volta. Não conseguimos entendê-los. Para com homens que professam ser cristãos e, ao mesmo tempo, negam a Palavra do Senhor, rejeitando as coisas fundamentais do evangelho, o dever obrigatório de uma  de um verdadeiro crente é sair do meio deles. Se for dito que esforços precisam ser feitos afim de produzir reformas, concordamos com a observação; mas, quando sabemos que os mesmos serão inúteis, para que servem? Quando a base da associação permite o erro, chegando quase a atraí-los, e existe uma evidente determinação em não alterar essa base, nada resta que possa ser feito ali dentro de qualquer préstimo vital. Nosso vigente e pesaroso protesto não é uma questão que se refere a este ou àquele homem, a este ou àquele erro; é uma questão de princípio”.

Ele foi o primeiro evangélico, com influência internacional, a declarar guerra ao modernismo. A União Batista jamais foi a mesma. Mas a Aliança evangélica, uma associação interdenominacional, posicionou-se ao lado de Spurgeon e fortaleceu-se. As atitudes de Spurgeon ajudaram a alertar os crentes do mundo todo quanto aos perigos do modernismo e do declínio. Recordando certo acontecimento naqueles anos finais e tumultuados, quando Spurgeon foi convidado a falar à Aliança Evangélica, Shindler escreveu:

“A atenção dada pelo auditório ao Sr. Spurgeon, ao ter ele se levantado para falar, foi quase esmagadora em ser fervor e vigor. Ocupamos um lugar na plataforma, perto o suficiente para testemunharmos as poderosas emoções que agitaram a alma de Spurgeon e as lágrimas que desceram por sua face, enquanto ele ouvia os oradores que o precederam; e, embora apenas alguns poucos de seus amigos batistas estivessem presentes, não houve falta de demonstrações de cordial simpatia que deve ter trazido ânimo ao seu coração e conforto à sua alma. Desde então, os tempos têm revelado muita coisa; os meses e os anos vindouros, sem dúvida, deixarão mais e mais evidente quão necessário foi o protesto que a fidelidade a Deus e ao evangelho não permitiram que ele retivesse”.
 
Que o Senhor graciosamente purifique sua igreja de toda doutrina falsa, de todos os falsos mestres e de todos os que são traidores no arraial de Israel! E que, do alto, O Espírito seja derramado sobre toda carne, de forma que os confins da terra vejam, e possuam, e se regozijem na salvação de nosso Deus!

Extraído e editado do livro “Vergonha do Evangelho”de John Macarthur

Voltando para Deus

“Volta, ó Israel, para o SENHOR, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao SENHOR; dizei-lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios. A Assíria já não nos salvará, não iremos montados em cavalos e não mais diremos à obra das nossas mãos: tu és o nosso Deus; por ti o órfão alcançará misericórdia. Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles. Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano. Estender-se-ão os seus ramos, o seu esplendor será como o da oliveira, e sua fragrância, como a do Líbano. Os que se assentam de novo à sua sombra voltarão; serão vivificados como o cereal e florescerão como a vide; a sua fama será como a do vinho do Líbano. Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos? Eu te ouvirei e cuidarei de ti; sou como o cipreste verde; de mim procede o teu fruto. Quem é sábio, que entenda estas coisas; quem é prudente, que as saiba, porque os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão.” Oséias 14:1-9

Nesta passagem vemos o Senhor exortando seu povo ao arrependimento e a prática da justiça. O pecado havia se alastrado de tal forma que os corações se apartaram de Deus, uma estrutura religiosa corrupta comandada por sacerdotes corruptos e gananciosos acabavam com a verdadeira adoração, e o povo apoiava.

Vivemos um tempo parecido, o amor ao dinheiro tem destruído muitos servos de Deus, palavras como arrependimento e renúncia sumiram da maioria dos púlpitos, poucos são os que abrem mão da sua vontade para que a vontade de Deus seja feita, poucos são os que falam que o caminho continua estreito. 

A igreja brasileira passa por uma grande transformação atualmente, ela cresce, mas não em justiça, retidão e santidade e a tendência é de uma descida ainda maior. A situação é triste, e exige uma busca pessoal cada vez maior pela presença do Senhor. 

A bíblia já não é a única fonte de revelação e direção para a igreja, abraçam-se diversas visões mesmo que muitas delas se choquem diretamente com as escrituras e ninguém parece se importar. A pregação e exposição da palavra em muitos lugares tem tido um papel cada vez mais secundário, mesmo sendo segundo as escrituras a maior carência do povo de Deus, porque o povo não é destruído por falta de música, não é destruído por falta de louvor, não é destruído por falta artes e cânticos, mas é destruído por falta de CONHECIMENTO! De quê? do CÁRATER DE DEUS! DA SANTIDADE DE DEUS! DA JUSTIÇA DE DEUS! É a palavra que edifica, que consola, exorta, salva, conforta e liberta. 

O amor a verdade vai se esfriando, antigas convicções sendo abandonadas pelo brilho enganoso desse mundo, uma estranha sedução ao povo de Deus. Assim, deixando de lado as opiniões dos homens, tomemos o firme propósito de seguir nosso Senhor, sua vida, seu exemplo, seus passos, porque o Senhor é fiel e poderoso para nos sustentar em meio a toda e qualquer dificuldade que tivermos que atravessar.

“Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes.” Lamentações 5:21

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Qual é o Cristo que você adora?

Certa vez Jesus conversando com seus discípulos perguntou: 

“Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”  Mt 16:13-15    

Nos versículo acima, o Senhor pergunta quem as pessoas achavam que ele era, e ouviu dos discípulos várias respostas das pessoas, que nas entrelinhas revelavam: ELAS NÃO SABIAM!

As pessoas daquele tempo, não são tão diferentes assim das pessoas hoje em dia... Muitas não sabem quem é o Senhor, seu caráter e sua obra, e isso até mesmo dentro da igreja, apesar de conhecerem as escrituras, as rejeitam no seu íntimo, por isso criam um ídolo que errôneamente chamam de “deus”. Muitas vezes o “cristo” que é pregado hoje é apenas uma imagem que o pregador cria a semelhança dele mesmo, que concorda e compartilha com muitos de seus desejos e cobiças não crucificados com nosso Senhor.

No relato da criação, em gênesis lemos também: 

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.” Ge 1:26       

Parece que muitos hoje em dia reescreveram esta passagem da seguinte forma: “Também disse o (homem*): Façamos (Deus*) à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;..

Apesar de ser algo completamente absurdo, é exatamente isso que constatamos ao deparar-nos com manchetes de jornais como “Igreja promove culto em bar e oferece cerveja para atrair fiéis”, um (cristianismo) sem cruz, ao invés de arrependimento, novidade de vida e renúncia, cria-se um “cristo” conforme a imagem, as vontades e cobiças humanas. 

Assim temos hoje muitos falsos cristos criados por pessoas que infelizmente se desviaram da verdade: “cristo” que consente e abençôa “pastores gays” para que fundem igreja evangélica, “cristo” que abençôa empresários cristãos que investem em “sex shop para casais”, “cristo” que incentiva a ganância e ostentação, e muitas outros “cristos” semelhantes a estes.

“Respondeu ele: Vede que não sejais enganados; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu! E também: Chegou a hora! Não os sigais. Lu 21:8

Mas a palavra de Deus é eterna e imutável, o Senhor Jesus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente, portanto andemos por modo digno do evangelho, seguindo os passos do verdadeiro Cristo revelado nas escrituras. 

Creio que por causa de tudo isto o Senhor nos deixou a seguinte advertência:
porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.” Mt 24:24

Deus te abençôe!

Pandemia e o Tempo do Fim

Parece que estamos dentro de um grande experimento comportamental em nível global.  A mídia produzindo diariamente terror psicológico c...