terça-feira, 30 de julho de 2013

Quando uma criança pode pedir a Jesus que seja o seu Salvador?

Definitivamente não há uma exigência de idade para a salvação. O próprio Jesus declarou: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas" (Mateus 19:14). Assim que as crianças tiverem idade suficiente para entender que pecaram (Romanos 3:23), que Jesus morreu para pagar a pena por seus pecados (Romanos 5:8; 6:23) e que devem colocar sua fé em Jesus para a salvação (João 3:16), então elas têm idade suficiente para ser salvas.

Uma criança não tem que entender todas as questões complexas que fazem parte da doutrina da salvação. É importante que os pais se certifiquem de que seus filhos compreendem as questões básicas (como descritas acima), mas a promessa de Atos 16:31 é igualmente verdadeira a um adulto ou a uma criança: "Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa."

Crianças pequenas, nascidas de crentes ou descrentes, podem ser escolhidas de Deus, remidas pelo sangue de Cristo, ter a obra do Espírito Santo em seus corações e, assim, entrar no céu. Em que momento de suas vidas elas são capazes de entender essas coisas realmente pode variar de criança para criança. Algumas crianças pequenas têm corações bem sensíveis e, ao ouvirem que Jesus morreu por elas, ficam imediatamente conscientes da sua natureza pecaminosa e são compelidas a responder. Outras de personalidades mais sanguíneas talvez não alcancem essa consciência até serem bem mais velhas. Só o Senhor conhece os pensamentos do coração e confiamos que Ele "veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lucas 19:10), segundo a Sua perfeita vontade e tempo.

Haverá uma segunda chance de salvação após a morte?





Embora a ideia de uma segunda chance para a salvação seja atraente, a Bíblia é clara que a morte é o fim de todas as chances. Hebreus 9:27 nos diz que morremos e temos então que enfrentar o julgamento. Assim, enquanto uma pessoa estiver viva, ela tem uma segunda, terceira, quarta, quinta, etc., chance para aceitar a Cristo e ser salva (João 3:16, Romanos 10:9-10, Atos 16:31). Quando uma pessoa morre, não há mais chances. A ideia do purgatório, um lugar onde as pessoas vão depois da morte para pagar por seus pecados, não tem qualquer base bíblica e é apenas uma tradição da Igreja Católica Romana.

Para entender o que acontece com os descrentes depois que morrem, vamos ler Apocalipse 20:11-15, o qual descreve o Julgamento do Grande Trono Branco. Aqui acontece a abertura dos livros e "Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros." Esses livros contêm todos os pensamentos e ações daqueles que estão sendo julgados, e sabemos de Romanos 3:20 que "ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à lei." Portanto, todos os que são julgados por suas obras e pensamentos são condenados ao inferno. Os crentes em Cristo, por outro lado, não são julgados pelos livros de obras, mas seus nomes são encontrados em um outro livro -- o "Livro da Vida do Cordeiro" (Apocalipse 21:27). Estes são os que creram no Senhor Jesus e somente eles terão permissão para entrar no céu.

Qualquer pessoa cujo nome esteja escrito no Livro da Vida do Cordeiro foi salva “antes da criação do mundo” (Efésios 1:4) pela soberana e salvadora graça de Deus para fazer parte da noiva do seu Filho, a Igreja de Jesus Cristo. Essas pessoas não precisam de uma "segunda chance" para salvação porque a sua salvação tem sido assegurada por Cristo. Ele os escolheu, salvou e irá mantê-los salvos. Nada pode separá-los de Cristo (Romanos 8:39). Aqueles por quem Ele morreu serão salvos porque Jesus cumprirá a sua promessa. Ele declarou que "Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei" (João 6:37) e "Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão" (João 10:28). Para os crentes, não há necessidade de uma segunda chance porque a primeira chance é suficiente.

O que dizer daqueles que não acreditam? Não iriam se arrepender e crer se recebessem uma segunda chance? A resposta é não, não iriam, porque seus corações não são alterados simplesmente porque morrem. Seus corações e mentes "estão em inimizade" contra Deus e não vão aceitá-lo mesmo quando verem-no face a face. Isso é evidenciado na história do homem rico e Lázaro em Lucas 16:19-31. Se alguma vez houve alguém que devia ter se arrependido quando oferecido uma segunda chance de ver claramente a verdade, essa pessoa era o homem rico. Entretanto, embora estivesse em tormento no inferno, ele só pediu que Abraão enviasse Lázaro de volta à terra para advertir seus irmãos para que não tivessem de sofrer o mesmo destino. Não houve arrependimento em seu coração, só lamento por onde se encontrava. A resposta de Abraão diz tudo: "Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos" (Lucas 16:31). Aqui vemos que o testemunho da Escritura é suficiente para a salvação daqueles que nela acreditam, e nenhuma outra revelação trará a salvação para aqueles que não o fazem. Nenhuma segunda, terceira ou quarta chance seria suficiente para transformar um coração de pedra em um coração de carne.

Filipenses 2:10-11 declara: "para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai." Um dia, todo mundo vai se curvar diante de Jesus e reconhecer que Ele é o Senhor e Salvador. Nesse ponto, porém, será tarde demais para a salvação. Após a morte, tudo o que resta para o incrédulo é o julgamento (Apocalipse 20:14-15). É por isso que devemos confiar em Jesus nesta vida.

Como e a quem Jesus pagou o nosso resgate?

Um resgate é algo que se paga para libertar um cativo ou prisioneiro. Jesus pagou o nosso resgate para libertar-nos do pecado, da morte e do inferno. Encontramos nos livros de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio os requisitos de Deus para os sacrifícios. Nos tempos do Antigo Testamento, Deus ordenou aos israelitas que fizessem sacrifícios de animais para a expiação substitutiva, ou seja, a morte de um animal tomava o lugar da morte de uma pessoa, uma vez que a morte é a penalidade pelo pecado (Romanos 6:23). Êxodo 29:36a declara: "Sacrifique um novilho por dia como oferta pelo pecado para fazer propiciação."

Deus exige santidade (1 Pedro 1:15-16). A Lei de Deus exige santidade. Não podemos dar a Deus a santidade completa por causa dos pecados que cometemos (Romanos 3:23), portanto, Deus exige a satisfação de sua lei. Os sacrifícios dedicados a Ele cumpriam os requisitos. Aqui é onde Jesus entra em cena. Hebreus 9:12-15 nos diz: "Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção. Ora, se o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santificam de forma que se tornam exteriormente puros, quanto mais, então, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo! Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança."

Romanos 8:3-4 também diz: "Porque, aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito."

Claramente, Jesus pagou o resgate por nossas vidas a Deus. Esse resgate foi a sua própria vida, o derramamento do seu próprio sangue, um sacrifício. Por causa de sua morte sacrificial, cada pessoa na terra tem a oportunidade de aceitar esse dom de expiação e ser perdoado por Deus. Sem a sua morte, a Lei de Deus ainda precisaria ser satisfeita - por nossa própria morte.

O que significa que Jesus morreu pelos nossos pecados?

Em termos simples, sem a morte de Jesus na cruz pelos nossos pecados, ninguém teria a vida eterna. Jesus mesmo disse: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6). Nesta declaração, Jesus declara a razão de seu nascimento, morte e ressurreição - para fornecer o caminho ao céu para a humanidade pecadora, a qual nunca poderia chegar lá por conta própria.

Quando Deus criou Adão e Eva, eles eram perfeitos em todos os sentidos e viviam em um paraíso virtual, o Jardim do Éden (Gênesis 2:15). Deus criou o homem à sua imagem, o que significa que também tinha a liberdade para tomar decisões e fazer escolhas de sua própria vontade. Gênesis 3 passa então a descrever como Adão e Eva sucumbiram às tentações e mentiras de Satanás. Ao fazer isso, eles desobedeceram à vontade de Deus ao comerem da árvore do conhecimento da qual lhes tinha sido proibido comer: "E o Senhor Deus ordenou ao homem: ‘Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá’" (Gênesis 2:16-17). Este foi o primeiro pecado cometido pelo homem e, como resultado, toda a humanidade está sujeita à morte tanto física quanto eterna em virtude de nossa natureza pecaminosa herdada de Adão.

Deus declarou que todos os que pecam morrerão, tanto fisicamente quanto espiritualmente. Este é o destino de toda a humanidade. Entretanto, Deus, em sua graça e misericórdia, providenciou uma saída para esse dilema, o sangue derramado de seu Filho perfeito na cruz. Deus declarou que "sem derramamento de sangue não há perdão" (Hebreus 9:22), mas através do derramamento de sangue, a redenção é fornecida. A Lei de Moisés (Êxodo 20:2-17) providenciou uma maneira para as pessoas serem consideradas "sem pecado" ou "retas" aos olhos de Deus -- a oferta de animais sacrificados pelo pecado. Estes sacrifícios eram apenas temporários, porém, e eram apenas um prenúncio do perfeito e definitivo sacrifício de Cristo na cruz (Hebreus 10:10).

É por isso que Jesus veio e morreu, para se tornar o definitivo sacrifício final, o sacrifício perfeito por nossos pecados (Colossenses 1:22, 1 Pedro 1:19). Por meio dele, a promessa de vida eterna com Deus torna-se efetiva por meio da fé para aqueles que acreditam em Jesus: "a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que creem" (Gálatas 3:22) . Estas duas palavras, "fé" e "crer", são críticas para a nossa salvação. É através da nossa fé no sangue derramado de Cristo pelos nossos pecados que recebemos a vida eterna. "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9).

Será que Deus perdoa os pecados grandes? Deus pode perdoar um assassino?

Muitas pessoas cometem o erro de acreditar que Deus perdoa "pequenos" pecados como mentir, raiva e pensamentos impuros, mas não perdoa "grandes" pecados como assassinato e adultério. Isso não é verdade. Não há pecado tão grande que Deus não possa perdoar. Quando Jesus morreu na cruz, Ele morreu para pagar a pena por todos os pecados de todo o mundo (1 João 2:2). Quando uma pessoa coloca sua fé em Jesus Cristo para a salvação, todos os seus pecados são perdoados. Isso inclui pecados passados, presentes e futuros, grandes ou pequenos. Jesus morreu para pagar a pena por todos os nossos pecados e, uma vez perdoados, todos são perdoados (Colossenses 1:14, Atos 10:43).

Todos nós somos culpados do pecado (Romanos 3:23) e merecemos a punição eterna (Romanos 6:23). Jesus morreu por nós, para pagar pelos nossos pecados (Romanos 5:8). Quem crer em Jesus Cristo para a salvação é perdoado, independente de quantos pecados tenha cometido (João 3:16). No entanto, um assassino ou adúltero provavelmente ainda terá que enfrentar sérias consequências (legais, relacionais, etc.) por suas más ações, provavelmente mais do que alguém que era "apenas" um mentiroso. No entanto, os pecados de um assassino ou um adúltero são completa e permanentemente perdoados no momento em que essa pessoa acreditar e colocar sua fé em Cristo.

O tamanho do pecado não é o fator determinante aqui, e sim o tamanho do sacrifício expiatório de Cristo. Se o sangue derramado do Cordeiro imaculado de Deus for suficiente para cobrir todos os pecados de todas as pessoas que chegariam a ter fé nele, então não pode haver limite para o tamanho ou o tipo dos pecados cobertos. Quando Ele disse: "Está consumado", o pecado recebeu um fim, plena expiação e satisfação foram dadas pelo pecado, o perdão completo foi obtido, a paz foi feita e a redenção de todo o pecado foi alcançada. A salvação era certa, segura e completa; nada precisa ser, ou poderia ser, a ela adicionada. Além disso, a obra salvadora de Cristo foi feita inteiramente sem a ajuda do homem e não pode ser desfeita.

Você tem Vida Eterna?





A Bíblia apresenta um caminho claro para a vida eterna. Primeiramente, temos que reconhecer que temos pecado contra Deus: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Todos nós temos feito coisas que desagradam a Deus, que nos fazem merecedores de castigo. 

Já que todos os nossos pecados, no final das contas, são contra o Deus eterno, somente um castigo eterno é suficiente. “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Porém, Jesus Cristo, o santo (1 Pedro 2:22), eterno Filho de Deus, tornou-se homem (João 1:1,14) e morreu para pagar nossos pecados. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Jesus Cristo morreu na cruz (João 19:31-42), tomando sobre si o castigo que nós merecemos (2 Coríntios 5:21). 

Três dias depois ele ressuscitou dos mortos (1 Coríntios 15:1-4), provando Sua vitória sobre o pecado e a morte. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórida, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1:3).

Pela fé, temos que fugir do pecado e olhar para Cristo para salvação (Atos 3:19). Se colocarmos nossa fé nele, confiando na Sua morte na cruz para pagar nossos pecados, seremos perdoados e a nós é prometida vida eterna no céu. 

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16) “Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:9). Fé absoluta no sacrifício de Cristo na cruz é o único caminho para a vida eterna! “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

Se você quer aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, aqui está uma simples oração que você pode usar. Lembre-se que dizer esta oração como qualquer outra não irá salvá-lo. 

Somente crendo em Cristo você pode ser salvo. Esta oração é uma simples maneira de expressar a Deus sua fé nele e agradecer a Ele por ter providenciado sua salvação. “Deus, Eu sei que tenho pecado contra Ti e mereço ser castigado. 

Mas Jesus Cristo tomou o castigo que eu mereço para que por minha fé nele eu possa ser perdoado. Eu abandono meu pecado e coloco minha confiança em Ti para minha salvação. Obrigado por Sua maravilhosa graça e perdão — o presente da vida eterna! Amém!”

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Reforma apostólica, novos fundamentos e a reabertura do Cânon Sagrado



"E disse o SENHOR: Quem induzirá Acabe, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? E um dizia desta maneira e outro de outra.
 
Então saiu um espírito, e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o induzirei. 
E o SENHOR lhe disse: Com quê?
 
E disse ele: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás, e ainda prevalecerás; sai e faze assim.
 
Agora, pois, eis que o SENHOR pôs o espírito de mentira na boca de todos estes teus profetas, e o SENHOR falou o mal contra ti."    1 Reis 22:17-23

Falsidade, engodo, apostasia, todas estas são palavras que descrevem o que o cristão pode esperar do sistema religioso atual e do governo, no tempo do fim. Não é preciso procurar qualquer coisa óbvia, má ou pecaminosa, mas algo bom e recheado de termos bíblicos. 

Tudo vai ser apresentado por confiáveis eruditos, até mesmo pelos apóstolos de liderança. Existe atualmente um movimento na Igreja destinado a restaurar os ofícios de apóstolo e profeta dentro da mesma.

Lembramos a todos que estamos nos “últimos dias”, haverá engano. O engodo será tão bom que a maioria das pessoas nada verá de errado com o mesmo e muitos o abraçarão. A falsidade será tão sagaz que só o Espírito Santo para nos ajudar a perceber a diferença! 

Mas o objetivo real deste movimento não é apenas o de se estabelecerem como líderes a seu próprio modo. É o de trazer o Reino de Deus à terra. É o domínio! 

Eles buscarão um modo de exercer esse domínio através de uma aliança com o governo, o qual pareça compartilhar de sua agenda, com um país que pareça ter um “manifesto destino” e chamado divino para abençoar as nações da terra.

A idéia de que Deus ordena aos cristãos devem subjulgar instituições é a mesma que justificou a influência secular da igreja católica romana, com sua sede por poder, riquezas e posse material nos últimos 2 mil anos. 

A igreja está gradualmente se afastando da verdade, enquanto o engodo obscurece lentamente a visão espiritual de grande parte dos santos. A igreja está resvalando e essa queda não pode mais ser detida. 
A Bíblia  disse que isso aconteceria. Essa é a razão pela qual você deve estar sensível ao Senhor, para segui-Lo aonde quer que Ele o conduza. Confie em que Ele irá conduzi-lo até os santos de mente igual à sua.  

Lamentavelmente as pessoas não vêem a igreja como um testemunho, mas como um escândalo. Ao transferirmos nossa cidadania do Reino de Deus para o mundo, o cristão se angustia e quer mudar o mundo. Isso o leva a querer transformar os meios de comunicação, a política e a vida alheia. Por não entender que aqui não é o nosso lar, ele quer mudar o mundo que já percebe como seu lar.

Não se fala mais do céu, de ser uma raça eleita, do sacerdócio santo. Nós nos tornamos cristãos do mundo. Então queremos nos engajar em ação social, principalmente por meios da política partidária.

Fizemos dos interesses do mundo os nossos. Enfim, nos tornamos amigos do mundo e inimigos de Deus.

É altamente provável que a igreja como nós a conhecemos hoje esteja prestes a desaparecer. Porque, quando a coisa apertar, e vai apertar, quanto mais difícil for a situação, mais as pessoas vão abandonar as soluções imediatistas para procurar as verdadeiras. E, se a igreja não as apresentar, pode definhar rapidamente, como já aconteceu na Europa e está ocorrendo nos Estados Unidos.

As  projeções nos Estados Unidos de onde importamos essas novidades, são que, dentro de trinta a quarenta anos a Igreja caia para um quinto do seu tamanho.

A incursão na política violou e corrompeu o relacionamento entre pastores e membros, desvirtuou completamente a natureza de nossa missão e nos envolveu numa estrutura violenta, o que é uma violação total do Espírito de Cristo. O desvio da missão da igreja é seríssimo e as consequências serão graves. 

Nesse sentido, a igreja se perdeu.

Em Cristo.

Bibliografia: O fim de uma Era, e autores diversos.
 

Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o SENHOR: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa.
Então o rei de Israel disse a Jeosafá: Não te disse eu, que nunca profetizará de mim o que é bom, senão só o que é mal?
Então ele disse: Ouve, pois, a palavra do SENHOR: Vi ao SENHOR assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda.
E disse o SENHOR: Quem induzirá Acabe, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? E um dizia desta maneira e outro de outra.
Então saiu um espírito, e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o induzirei. E o SENHOR lhe disse: Com quê?
E disse ele: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás, e ainda prevalecerás; sai e faze assim.
Agora, pois, eis que o SENHOR pôs o espírito de mentira na boca de todos estes teus profetas, e o SENHOR falou o mal contra ti.

1 Reis 22:17-23
Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o SENHOR: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa.
Então o rei de Israel disse a Jeosafá: Não te disse eu, que nunca profetizará de mim o que é bom, senão só o que é mal?
Então ele disse: Ouve, pois, a palavra do SENHOR: Vi ao SENHOR assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda.
E disse o SENHOR: Quem induzirá Acabe, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? E um dizia desta maneira e outro de outra.
Então saiu um espírito, e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o induzirei. E o SENHOR lhe disse: Com quê?
E disse ele: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás, e ainda prevalecerás; sai e faze assim.
Agora, pois, eis que o SENHOR pôs o espírito de mentira na boca de todos estes teus profetas, e o SENHOR falou o mal contra ti.

1 Reis 22:17-23

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Não pregamos segundo o homem - C. H. Spurgeon





O nosso evangelho nos ensina que o homem precisa nascer de novo, e que sem o novo nascimento ele estará perdido para sempre, ao passo que, com ele, obterá salvação eterna. O nosso evangelho não oferece desculpa ou cobertura para o pecado, porém o condena completamente. 

Não apresenta perdão, exceto através da expiação, e não oferece segurança nenhuma para o homem que abriga qualquer pecado dentro de si. Cristo morreu pelo pecado, e nós precisamos morrer para o pecado, ou morreremos eternamente. Se formos pregar o evangelho com fidelidade, então devemos também pregar a Lei. Não se pode pregar plenamente a salvação mediante o Senhor Jesus Cristo, sem colocar o Sinai como pano de fundo e o Calvário na frente. 

Os homens precisam sentir a malignidade do pecado, antes que possam apreciar o grande sacrifício que é o ápice e o cerne do nosso evangelho. Isso não é agradável para esta ou qualquer outra época; por conseguinte, eu tenho certeza que não foi inventado por homem algum.

Sabemos que o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo não é "segundo os homens" porque o nosso evangelho é tão apropriado para os pobres e iletrados. Os pobres, de acordo com sistema dos homens, são ignorados. Este é o terreno do homem pobre. "Aos pobres é pregado o evangelho". 

No entanto, não são poucos os que desprezam um evangelho que os pobres podem ouvir e compreender; e podemos ter certeza que o evangelho simples não veio deles, pois a sua inclinação não pende para essa direção. Eles querem algo obscuro, ou, como eles dizem, "reflexivo". Acaso não ouvimos este tipo de comentário: "Nós somos intelectuais, e precisamos de um ministério culto. 

Finalmente, temos certeza que o evangelho pregado por nós não é "segundo os homens" porque eles não o levam em consideração. Ele é combatido até hoje.

Se existe algo amargamente odiado, é o puro evangelho da graça de Deus, especialmente se for mencionada a detestável palavra "soberania". Atreva-se a dizer: "Ele terá misericórdia de quem tiver misericórdia, e Ele terá compaixão de quem tiver compaixão," e os críticos furiosos vão lhe revidar sem se pouparem. 

Meus queridos irmãos, não tentem fazer o evangelho aceitável às mentes carnais. Não escondam a ofensa da cruz ou vocês a tornarão sem efeito. Os ângulos e os cantos do evangelho são sua força, privá-lo destes é tirar o seu poder. Disfarçá-lo não é aumentar sua força, e sim, levá--lo à morte. 

Aprendam, então, que se tirarem Cristo do cristianismo, o cristianismo estará morto. Se removerem a graça do evangelho, o evangelho deixa de existir. Se as pessoas não gostam do ensino da graça, dê-lhes isso intensamente. 

O fato de nosso evangelho ofender os inimigos do Rei não nos entristece.

Queridos amigos, se realmente não recebemos nosso evangelho de homens mas de Deus, então continuemos recebendo a verdade através do divinamente designado canal da fé . Porventura têm certeza que um dia realmente entenderão a Palavra de Deus? Para a maioria de nós o entendimento é como um estreito portão de entrada para a "cidade da Alma Humana", e as grandes coisas de Deus não podem ser dimi­nuídas para poderem passar por aquela entrada. 

A porta não é bastante larga. Todavia, nossa cidade tem um grande portão chamado fé, através do qual até o infinito e o eterno podem ser admitidos. Pare com este esforço inútil de trazer à mente, pela razão, aquilo que tão facilmente pode habitar em você pelo Espírito Santo através da fé.
Creiamos nelas através do testemunho divino, e quando elas nos provarem ou mesmo parecerem ofender nossa sensibilidade humana, ainda assim que as recebamos por serem divinas. Não devemos opinar sobre o que deve ser a verdade de Deus; temos que aceitá-la como Deus a revela.
Quanto à oposição do mundo exterior, não devemos estar alarmados com os fatos, pois fomos ensinados a aguardá-los. Agora as oposições não nos preocupam. O capitão de um navio não se importa se um borrifo d’água cair sobre ele.
 
Possivelmente eles nos chamem de fanáticos, ou intolerantes, ou mesmo idiotas; mas isso significa pouco se nossos nomes esti­verem escritos no céu.
 
Alguma vez você se apoiou num braço de carne sem descobrir que os melhores dos homens são apenas homens no melhor dos casos? Mas se estas coisas vem de Deus elas são eternas e totalmente suficientes. 

Podemos viver e morrer confiando no evangelho eterno. Vamos viver mais e mais com Deus, e com Ele somente. Se temos recebido luz dEle há mais bênçãos a serem alcançadas. Vamos àquele Mestre para aprendermos mais das coisas profundas de Deus. Creiamos corajosamente no sucesso do evangelho que temos recebido. Cremos nele, creiamos por ele. Não nos desesperaremos embora a Igreja visível, como um todo, possa apostatar. 

O Deus de Jacó é o seu refúgio, e ninguém pode resistir Seu eterno poder e deidade. O evangelho eterno é nossa bandeira, e com Jeová para sustentá-lo, nosso padrão nunca baixará. 

No poder do Espírito Santo a verdade é inven­cível. Venham, hostes do inferno e exército do inimigo! Que a sutileza, a destreza, o raciona­lismo e o sacerdócio façam o pior que puderem!

A Palavra do Senhor dura para sempre -aquela mesma Palavra a qual pelo evangelho é pregada entre os homens.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O silêncio de Deus me deixa inquieto - Pr João de Souza



Talvez o problema seja somente meu. Quem sabe não estou apurando os ouvidos espirituais nem estou bem sintonizado para ouvir o que Deus tem a dizer. Não é que Deus não esteja comigo; Sinto-o tão junto de mim!

Ando preocupado com o silêncio de Deus sobre a igreja. Explico. As palavras que ouvimos ultimamente dos profetas e pregadores não soam como palavras de Deus, porque são palavras que alimentam o povo com esperanças falsas. Os pregadores que tenho ouvido nos últimos dias se parecem com os profetas dos dias de Jeremias e de Ezequiel que profetizam o que o povo quer ouvir; que falam para dar coceira nos ouvidos do povo. Paulo já dizia que nos dias de hoje as pessoas se cercariam de “mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvido” (2 Tm 4.3).

O povo gosta de pregadores que lhes acenem uma vida de sucesso; porque tanto o povo quanto os pregadores cobiçam riquezas e fama.

Talvez você me conteste, afirmando que tudo o que Deus tinha a dizer no-lo disse através de seu Filho e dos apóstolos, e concordo com você. Mas, é preciso registrar que ao longo dos séculos Deus sempre vivificou o que ele falou pelo Filho e pelos apóstolos e atualizou o que falara no passado, avivando a igreja e colocando-a no caminho que ele quer que ela trilhe.

Ao que parece a igreja brasileira está feliz e próspera. Seus líderes estão felizes e prósperos. A máquina administrativa eclesial funciona a contento; tudo segue normalmente, por isso Deus vem sendo dispensado. Deus só é solicitado a interferir quando as coisas não estão bem! Raramente se ouve de alguma congregação local que esteja convocando seus membros para dias de jejuns e de arrependimento. Isto tem sido pontual; casos aqui e acolá.

Inda que não consiga ouvir o que Deus esteja dizendo – se é que está dizendo alguma coisa ultimamente – tenho a sensação que Deus está olhando para a igreja brasileira meneando a cabeça em sinal de desaprovação, vendo-a seguir o seu caminho. Sua amada igreja escolheu a prosperidade, a fama, a glória momentânea da terra, as honrarias humanas e vem sistematicamente esquecendo de sua missão na terra.

E Deus está vendo. E Deus está triste! E Deus ficou em silêncio.

Até quando, Senhor, silenciarás e não nos dirás palavra alguma? Ou, repetindo as palavras de Moisés: “Volta-te, Senhor! Até quando? Tem compaixão dos teus servos” (Sl 90.13). E então lembro-me das palavras de Jesus aos seus discípulos: “Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?” (Mt 17.17). Em outras palavras, até quando vou aguentar tudo isso? Até quando terei que suportar a desobediência de meu povo?

Ao apurar os ouvidos mais atentamente, percebo que Deus não está tão silencioso assim. Ouço ruídos no mundo espiritual. Deus está agindo; está preparando alguma coisa. Vem surpresa pra sua igreja!

Certamente que Deus haverá de interferir no curso da história e a igreja se arrependerá de seus maus caminhos!

Pandemia e o Tempo do Fim

Parece que estamos dentro de um grande experimento comportamental em nível global.  A mídia produzindo diariamente terror psicológico c...