quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

“Alegres” a qualquer custo




“O que faz você feliz?” Felicidade é um assunto tão comum nos dias de hoje que até virou tema de uma rede de supermercados brasileira. Mas, na verdade, ser feliz não é um objetivo apenas do ser humano dos dias de hoje.

Há cerca de 3 mil anos, o rei Salomão também começou uma jornada em busca da felicidade. Ele a descreveu no livro de ECLESIASTES: “ Eu disse a mim mesmo: Venha. Experimente a alegria. Descubra as coisas boas da vida!”(Ec 2:1). Ele também buscou felicidade nos mesmo lugares que muitas pessoas a procuram ainda hoje: nos prazeres, trabalho, estudos, poder e sexo.

No entanto, ao contrário do rei, cuja busca por felicidade foi apenas um passatempo, o mundo de hoje encara a felicidade como um dos objetivos principais da vida. Pelo menos no Brasil, onde a festa nunca acaba e “ser feliz é o que importa”.

Por esse objetivo, Homens e mulheres abandonam seus lares, família, filhos em busca dela. Pais que amaram, cuidaram, se doaram a vida inteira em amor, são jogados em asilos e casas de apoio, porque se tornaram empecilhos a “felicidade” de seus amados filhos.

Outro ponto em que a busca atual pela felicidade é diferente da realizada por salomão é que não basta estar feliz. É preciso compartilhar a felicidade - não no sentido de espalhar  a alegria, mas no sentido de publicá-la em uma rede social. É nesse ambiente virtual que a vida se torna perfeita, pontuada apenas por momentos felizes, devidamente registrados.

Muita gente tem apontado que essa “síndrome” da felicidade generalizada tem colocado sobre as pessoas o peso de terem de ser felizes o tempo todo. E se não estão felizes, eles podem simplesmente fingir que estão. Afinal de contas, “ser feliz é o que importa”.

Esse fato é demonstrado num curta-metragem de dois minutos intitulado What`s on your mind?. O nome do filme remete à frase “no que você está pensando?”, que aparece na página inicial dos usuários da rede Facebook. 

O pequeno vídeo, que desde junho do ano passado já teve mais de 10 milhões de visualizações no youtube, conta como o personagem Scott tentar passar a impressão de uma vida feliz e bem-sucedida quando, na verdade, o que ele vive é o oposto. O que o mantém minimamente alegre não é o que acontece no seu dia a dia, mas o número de “curtidas” que seus posts recebem na rede social.

A vida levada nesse ritmo acaba se tornando uma espécie de desfile de carnaval. Cada um escolhe sua máscara e publica a melhor imagem de si mesmo.

Você sabia que é nos lugares mais “felizes” que acontecem mais suicídios?

Sempre ouvimos falar que países considerados de primeiro mundo, como a Dinamarca, Suíça e Suécia têm a melhor qualidade de vida do planeta. E que, por consequência, seus habitantes estão entre os mais satisfeitos do mundo. A parte estranha é que esses "lugares felizes" possuem taxas bem altas de suicídio.

O Brasil, conhecido pela alegria e festa, é o oitavo país em número de suicídios.

Creio, que todas essas mortes não aconteceriam, nem viveríamos com tantas máscaras se  entendêssemos algo fundamental. 

DEUS É A FONTE DA ALEGRIA DO HOMEM.

Não apenas do cristão, mas de todo ser humano.

A bíblia afirma que todas as coisas existem e foram criadas pelo Senhor e para Ele (Rm 11.36); entre elas, o próprio homem. Separada de Deus, a vida humana não encontra mais que pequenas alegrias passageiras.

Quando alguém torna a glória de Deus sua prioridade, ele alcançará aquilo que anos de miditação trascendental ou milhares de “curtidas” nas redes sociais jamais poderiam dar: alegria incondicional.


*Texto adaptado - revista Portas Abertas fev/2015.

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