segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Volte ao Caminho...





“A Caminhada de tua jornada deixaste e há tempo foste embora e não mais regressaste. Até mesmo renunciaste a tudo que de dei, preferindo vagar pelo caminho tenebroso do qual um dia te tirei.

Esqueceste que um dia aceitei por ti o vitupério do Calvário, sendo humilhado, desamparado e morto, mas não te desamparei. Com os pés e mãos feridas a meu Pai me apresentei e para ti preparei moradas, pois tua alma estava remida e comprada pelo sangue que derramei.

Ainda assim, viraste-me as costas, como se jamais houvesse me conhecido e, com prazer, abraçaste o mundo, pensando que ele de ti se compareceria. 

Será que ainda lembras das muitas vezes que teus lábios me louvavam e das noites em que, com grande necessidade, me buscavas e eu, com amor, inclinava-me para ti, amparando tuas lágrimas, dando-te a resposta e fazendo-te sorrir ?

Purifiquei tuas vestes, consagrei a mim a tua vida e, com imensa satisfação, escrevi teu nome no LIVRO DA VIDA. 

No entanto, profanaste o templo do meu Espírito que iluminava o íntimo de tua alma e deixaste que a nuvem escura do pecado o invadisse. Eis que agora tuas vestes estão manchadas diante de mim e não posso mais encontrar teu nome no Livro da Vida.

Filho, não importa o motivo de tua desistência! Arrepende-te. Anseio perdoar-te e, assim, reescrever o teu nome no Livro da Vida, o que custou o meu sangue vertido e espargido sobre a cruz e livrar-te da terrível tribulação iminente sobre a Terra.

Corra! O tempo esgota-se e, a qualquer momento, não poderei mais esperar por tua decisão. 

TALVEZ ESTA SEJA TUA ULTIMA OPORTUNIDADE, e ela é elevadamente valiosa para ti. Saiba que, neste momento, meus olhos estão sobre ti, aguardando ansiosamente atua decisão.

Não te envergonhes de humilhar-se e regressar, pois não importa o que o mundo pense ou diga de ti. É a tua alma que corre perigo e, pessoalmente, irás prestar conta dela se não se arrepender a tempo.

Quero lembrar-te que não me envergonhei ao deixar meu principado nas alturas e servir neste mundo transitório, onde fui humilhado, torturado e morto por amor de ti e ao mais vil pecador.

Além, disto, viraste-me as costas e me deixaste e, ainda assim, não me envergonho de vir a ti e conceder-te esta sublime e indispensável mensagem: “ainda te amo, quero te perdoar e comprometo-me em te ajudar a triunfar sobre os obstáculos da vida” 

"Portanto, cabe a ti a decisão"! 

Jesus Cristo.

| Autor: Hilton Domingues | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Ansiedade


Foto internet

Por Alessandro Brito
Você conhece alguém que rói as unhas? Conhece alguém que passa boa parte da semana estressado(o), tensa(o) e preocupada(o)? Uma pessoa que com frequência perde noites de sono? Ou alguém que mesmo depois de dormir acorda cansado (a)? Se você respondeu positivamente para uma dessas perguntas, então você conhece um ansioso, ou seja, alguém que sofre por antecipação.
O ansioso pensa no futuro não apenas com o propósito de traçar metas ou se planejar, mas abandona o presente para viver em um tempo mais adiante. Vive uma falta de paz que não lhe permite um sossego emocional. Além desta falta de paz o ansioso possui pensamentos negativos, sensações de aflição e uma incapacidade de relaxar o que fatalmente antecede ou sucede males como a depressão e fobias.
Especialistas dizem que a ansiedade é um dos males do século e recomendam necessário o uso de medicamentos como os ansiolíticos como forma de tratamento. Aqui no Brasil a ansiedade atinge mais de dez milhões de habitantes e estimativas dizem que 20% da população estará sujeita a um dos transtornos consequentes da ansiedade ao logo da vida.[1]
Mas como podemos nos livrar desse mal? Em Tiago 5.7-12 o irmão de Jesus nos ensina a tratar o mal da ansiedade de forma prática nos respondendo três perguntas.

Quando a ansiedade nos abandona?

Logo após o eloquente sermão de Estevão, que denunciava os judeus como traidores e assassinos de Cristo, ao conselho do sumo sacerdote, muitos judeus ficaram enfurecidos e o apedrejaram até a morte. Esse acontecimento foi o estopim para uma perseguição contra os seguidores de Cristo que levou vários deles a deixarem seus lares em Jerusalém a fim de pouparem as suas próprias vidas já que não queriam morrer da mesma forma. Passado um tempo muitos talvez perguntassem: quando voltaremos para as nossas terras e retomaremos as nossas rotinas?
Tiago então escreve pedindo para que eles não perdessem a esperança, pois a vinda de Cristo estava próxima. Mas não era justamente esse retorno que nunca acontecia que tirava a esperança e paz dos cristãos? Sim, pois quando uma promessa é feita a tendência natural que temos é de querer saber quanto isso acontecerá.
Dizer isso para um ansioso não é algo muito animador já que fazem mais de dois mil anos que está promessa foi realizada. A questão é que o autor queria estabelecer um princípio de que o paciente não se preocupa com o tempo em si. Ele diz no verso sete: “Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor”. E no verso oito repete: “Sejam também pacientes e fortaleçam o coração, pois a vinda do Senhor está próxima”. Quanto tempo devemos ser pacientes? Muito!
Nossa angustia termina com a volta de Cristo, ou seja, precisamos ser extremamente pacientes. O que Tiago quer dizer é que nossos problemas aqui neste mundo só terminam quando tivermos o nosso corpo transformado por meio da ressurreição, seja por meio do arrebatamento ou morte.
O tempo estabelecido para resolver o problema do sofrimento é o mesmo necessário para que uma fruta esteja pronta para ser colhida. Por isso Tiago utiliza a ilustração do lavrador ao dizer no verso sete: “Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera”. Ninguém planta uma semente na esperança de que se produza um fruto instantaneamente. Sabemos que existe um tempo determinado, assim de nada adiantará ficar de frente para uma árvore esperando ela dar fruto. Não podemos perder tempo, preocupados com o próprio tempo em si, mas com o fruto, que precisa de um tempo para receber todos os nutrientes para crescer e madurar.
Sempre que viajamos minha filha se assenta em sua cadeirinha e começa a seção de perguntas: está chegando? Já está chegando? Perguntas que só terminam na chegada. Não sei você, mas esta pergunta me irrita como condutor, pois sei exatamente quanto tempo falta para chegar, mas de nada adianta explicar para uma criança de sete anos quantos quilômetros faltam já que ela não entenderá. Além disso, que diferença isso fará? Mesmo que ela entenda não mudará o fato de que temos que esperar, de que temos que passar por várias cidades até finalmente chegarmos no destino final.
Somos como ansiosas crianças que durante a viagem da vida perguntamos a Deus: quando a nossa angustia acabará? Por que estou passando por essa tribulação? Será que se Deus nos explicasse os detalhes entenderíamos as causas, ou se soubéssemos quando findaria o sofrimento continuaríamos fieis ao evangelho de Cristo da mesma forma?

Como a ansiedade nos prejudica?

Tiago escreveu de Jerusalém, local onde era chefe da igreja, para os cristãos judeus dispersos entre muitas as nações. O objetivo da carta era fazer com que os crentes não apenas conhecessem a Palavra de Deus, mas que ela fosse também aplicada em suas vidas. Por isso ele diz que conhecer não basta, pois até os demônios creem em Jesus ao ponto de estremecerem. E que a fé precisa gerar frutos, pois ela sem obras e morta. Mas por que Tiago usou palavras tão duras para com pessoas que já estavam sofrendo tanto?
Muitos, naquele tempo, abandonaram suas casas, empregos, famílias, mas não abandonaram a fé, pelo contrário foi justamente a crença em Cristo que os mantinham vivos e esperançosos. Com o tempo as dificuldades chegaram. A falta de dinheiro, de um local para chamarem de lar, o medo da perseguição entre outras coisas faziam com que muitos andassem ansiosos, ou seja, temerosos quanto ao futuro. O problema maior é que a ansiedade é um mal para dois grandes problemas.
O primeiro é o que envolve os nossos relacionamentos, pois pessoas ansiosas, na maioria das vezes, se tornam impacientes. Tiago então escreve para alertar deste perigo:
Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam julgados. O Juiz já está às portas! Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento. Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a paciência de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia.[2]
A ansiedade nos leva a resmungar e murmurar até contra Deus diante de um tribulação. Essas queixas e reclamações se acentuam ao ponto de procuramos culpados para o nosso problema. Isso acontece em momentos de tribulações e perseguições, como era o caso. Porém Tiago nos alerta para esse mal diz para agirmos como Jó que poderia ter reclamado e discutido com os seus amigos e esposa, mas que entendia algo importante: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor”.[3]

Como vai a sua relação com o próximo? Com seus filhos, cônjuge, colega de trabalho, vizinho? É com Deus?

O segundo problema e o da persistência, pois pessoas impacientes, na maioria das vezes, desistem facilmente daquilo de seus compromissos. Por essa razão Tiago diz no verso 12: “Sobretudo, meus irmãos, não jurem nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra coisa. Seja o sim de vocês, sim, e o não, não, para que não caiam em condenação”.
Muitos dos cristãos no tempo de Tiago, por não entenderem que o tempo de Deus não é igual ao nosso, já estavam vivendo uma ansiedade que se transformou em desespero. Alguns desesperados até pensavam em abandonar o compromisso que tinha com Cristo. Estes homens não podiam abandonar a fé, pois haviam feito um juramento a Deus e não a homens.
Quantas pessoas hoje não conseguem firmar seus compromissos em nosso tempo? Hoje o que mais vemos são pessoas que fazem promessas ao dizerem, “sim”. O problema é que na primeira tribulação dizem: “não quero mais viver a espera de dias melhores”. Por isso vemos casamentos acabados, profissionais irresponsáveis e até líderes de igrejas que um dia se comprometeram com Cristo, mas que deixaram tudo para trás no outro.

Por que a ansiedade nos domina?

Spurgeon dia: “Nossa ansiedade não esvazia o sofrimento do amanhã, mas apenas esvazia a força do hoje”. Como vai o seu coração, com força total ou vazio? Quero dizer, como vai seu novo coração? Aquele que você recebeu com a sua nova natureza, e desse que quero saber, pois o seu velho coração e sei como está. Provavelmente, seu antigo coração, está ansioso em ver os seus desejos carnais atendidos. Como eu sei disso? Bem, a Bíblia diz que enganoso é o nosso coração e que ele luta contra as vontades de Deus.[4]Nossa ansiedade nos domina justamente quando atendemos os desejos do nosso velho coração.
Por isso Tiago nos diz nos verso oito: “Sejam também pacientes e fortaleçam o coração”. Precisamos nutrir (encher) o nosso coração com o Espírito Santo para que ele fique forte e assim bombeia o sangue da graça de Cristo em nós e não o do pecado. A paciência é parte do fruto do Espírito Santo, mas ela é parte de um todo. Não pode ser separada do amor, fidelidade, paz entre outros. E como o nosso coração que também não pode ser separado das veias, artérias, sangue, etc. O que quero dizer é que precisamos entregar todo o nosso coração a Deus. Abandonar as nossas vontades egoístas para viver a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.[5]
Os discípulos de Cristo, ansiosos, perguntarem a Jesus depois de ressurreto: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino de Israel?”. Jesus por sua vez responde: “Não vos compete saber os tempos ou as estações que o pai estabeleceu pelo seu próprio poder”. Esta é uma clara demonstração de que se a promessa tinha sido feita bastaria a eles aguardarem o cumprimento sem expectativas, pois o tempo havia sido determinado não para que eles ficassem esperando, mas para que eles colocassem em prática a missão que todo discípulo recebe aqui na terra.
Tiago escreve com a intenção de dar um nova dose de esperança, mas deixando claro que a esperança do verdadeiro discípulo está em cumprir o compromisso de carregar a cruz de Cristo, ou seja, de sofrer como ele sofreu até a morte se preciso for. Jesus, por exemplo, sabia que a sua ansiedade no Getsêmani só terminaria depois do sacrifício na cruz.
Você já se perguntou alguma vez porque não foi direto para o Céu depois de salvo? Alguns dirão que é porque podemos perder a salvação durante a nossa vida, algo que não concordo muito já que a salvação não é pelas obras, mas pela graça. Mas digamos que este é o motivo, não seria mais prático levar o salvo ao Paraíso diretamente do que ficar esperando o indivíduo pecar e perder a salvação?
Na verdade quando escolhidos e salvos por Deus temos uma missão terrena que está muito clara em Mateus 28.19-20 e, além disso, a salvação nós coloca num processo de santificação que nos ajuda a refletir a glória de Deus. Ou seja, cumprir a missão eterna e celestial. Esse é o meu ponto. Não podemos viver aqui pensando que fomos salvos para termos uma vida sem problemas e aflições. Nosso coração carnal cria estas expectativas terrenas e humanas ao invés de simplesmente viver as expectativas que Deus tem para nós. Jesus mesmo disse: “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Devemos entender que quando nosso coração busca o Reino de Deus em primeiro lugar deixamos de nos preocupar com o futuro terreno que gera ansiedade e focamos no futuro eterno que gera esperança.

Conclusão

É você um pai ou mãe que temem a morte de um filho usuário de drogas seja por uma overdose ou acerto de contas? É você uma pessoa que não sabe como pagará as contas amanhã por conta do desempregado? Está você preocupado com o dia de amanhã já que se médico diagnosticou que você possui uma enfermidade que lhe levará a morte? Você está sofrendo por algo que ainda nem aconteceu? Está ansioso? Saiba que nossa ansiedade pode ser tratada, basta tomarmos o ansiolítico da paciência, remédio tão receitada pelo médico dos médicos Jesus Cristo.
Espero que você entenda que a nossa esperança, o que nos dá paz, e a certeza da salvação que só Cristo dá. Quando colocarmos a nossa esperança em Cristo a nossa ansiedade desaparece, pois não nos importa mais se teremos nossos problemas terrenos resolvidos ou não. Porém, quando temos a solução de nossos problemas como esperança de dias sem ansiedade, colocamos Cristo em segundo plano.
Você que está ansioso sobre o futuro de seus problemas terrenos, mas que nunca se preocupou com o pecado. Já te passou pela cabeça que aqueles que não tiverem seus pecados justificados e perdoados por Deus viverão eternamente no inferno? Isso gera em você uma ansiedade? Saiba que só Jesus pode resolver nosso problema eterno. E quanto você que já foi salvo por meio da graça em Jesus Cristo, quero lhe lembrar que muitos estão morrendo neste momento. Pessoas que terão todos os seus problemas resolvidos aqui na terra, já que estão mortas, mas que provavelmente irão para o inferno “viver” uma eterna angustia. Isso gera em você uma ansiedade, ou seja, um desejo de pregar para os não salvos? Espero que sim.

*Alessandro Miranda Brito, casado, 32 anos de idade, bacharel em Teologia, plantador de igrejas da Co-Mission church planting network.

Pandemia e o Tempo do Fim

Parece que estamos dentro de um grande experimento comportamental em nível global.  A mídia produzindo diariamente terror psicológico c...