sábado, 17 de junho de 2017

Pastores que agem como crianças

O povo carece de líderes fortes e não de crianças na liderança. 

No Antigo Testamento, inda que um menino fosse coroado rei com oito anos de idade quem governava era o profeta ou o sacerdote que eram seus mentores. A infantilidade tomou conta de muitas igrejas. Obreiros são separados para a liderança sem experiência ministerial alguma, enquanto os que têm vasta experiência ministerial com anos de caminhada na vida cristã na igreja local são alijados a segundo planos tidos como “velhos”, “atrasados”, “desatualizados” ou incapacitados para a formar uma equipe pastoral dinâmica. 




Assemelham-se as novas lideranças ao filho de Salomão, Reoboão que não quis ouvir o bom conselho dos anciãos e deu ouvidos aos jovens que com ele cresceram: Resultado: Divisão do reino.

As crianças gostam de inovar e são como borboletas inquietas pulando de experiência em experiência que logo cansam da brincadeira e partem para novos divertimentos. Não se trata aqui de mudanças culturais, dos ambientes de culto, da iluminação e da música; trata-se, sim, dos alvos e objetivos da existência da igreja que é esquecida pelas crianças que gostam de seguir seus novos caminhos. 

Não se tem em mente aqui a cultura do vestir – para homens e mulheres – mas, em refletir que a nova maneira de se vestir reflete a falta de espiritualidade das pessoas, e a falta de santidade interior.

As crianças não têm um propósito definido e não sabem sequer o propósito de sua existência. Isaías afirmou que “os opressores do meu povo são crianças”. Ora, como uma criança pode ser opressora? Simples! Tome-se como exemplo a maneira como as crianças são criadas nos dias de hoje mandando e desmandando, exigindo e ordenando o que querem a seus pais. 

Assim, são também os líderes, com espírito de crianças que oprimem – afinal estão na liderança e têm em seu poder o querer e o fazer. E a igreja está entregue a crianças fanfarronas que utilizam os meios de comunicação para promover suas idiotices, arrecadar dinheiro, criar seu império denominacional cometendo toda espécie de asneira espiritual, tendo seguidores aos borbotões por todo o Brasil. Estes se comportam como Xuxa e Eliana divertindo outrora as crianças.

Uma criança gosta de se vestir de super-homem? Tem o que gosta de se vestir de Flintstone. A criança gosta de construir brinquedos? Tem um que constrói réplicas de templo. Uma criança gosta de ser cowboy? Tem o apóstolo cowboy. 

Tem a criança que se veste de Sol e poderia enumerar dezenas de crianças brincando de igreja pelo Brasil, corrompendo o evangelho de Jesus Cristo enquanto se enriquecem e se exaltam como se os tais fossem. 

Crianças-pastores que vendem óleo ungido, água ungida, sandálias ungidas, colher de pedreiro ungidas e, como crianças que gostam de brincar de casinha com seus amiguinhos, esses pastores crianças tornaram-se a vergonha da igreja e deixaram o dono da Igreja, Jesus, muito triste! A propósito, criança gosta de aparecer!

Pr. João Antônio de Souza Filho

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