SEM BANDEIRA POLÍTICA, A FAVOR DO BRASIL.
Operações de desestabilização interna são ações que antecipam e fornecem condições para que um golpe de estado ocorra, propiciando o caos político, a agitação social, e a descrença nas instituições nacionais do país-alvo.
São por vezes utilizados o terrorismo, operações psicológicas e os chamados “ataques de falsa bandeira”,
para confundir e amedrontar a opinião pública (nacional e
internacional), criando um clima de guerra civil e justificando assim
uma intervenção no referido país.
Um exemplo
de ataque de falsa bandeira foi a suposta tentativa de
assassinato do embaixador saudita por agentes iranianos em território
americano.
E o que dizer sobre as armas nucleares de destruição em massa iraquianas (2003) tão propagadas e que nunca foram de fato encontradas?
E o incidente do Golfo de Tonquim (1965), que iniciou a escalada da guerra do Vietnam?
O afundamento do USS Maine, ancorado em Cuba (1898) resultando na guerra Americano-Espanhola.
As operações Nortwood e Mongoose (1962), as quais não chegaram a ser executadas, quando a invasão da Baía dos Porcos (Girón) orquestrada pela CIA falhou?
Existem até os dias de hoje tentativas de organizações norte-americanas a favor de uma melhor explicação do que aconteceu no 11/09,
algo que provavelmente nunca saberemos ao certo o que ocorreu. Existem
outras operações do tipo, as quais devido a quantidade não poderiam ser
abordadas de forma resumida.
Uma operação de desestabilização interna em um país inicia-se através de várias ações, como por exemplo:
Infiltração de indivíduos
especializados na montagem de uma rede subversiva, os quais irão
orientar, treinar e equipar a força dissidente do governo, visando a
queda do mesmo;
Montagem de grandes manifestações populares contra o governo.
Estabelecimento de centros de pesquisa
de opinião pública, visando analisar as características do público-alvo
e definir quais os melhores procedimentos para manipular a formação da
opinião pública e a mídia, voltando-as para a finalidade do país
interessado;
Desmoralização nacional e
internacional de figuras importantes do governo-alvo
São vários exemplos de operações de desestabilização interna na América Latina no passado, como por exemplo a Marcha da Família com Deus pela Liberdade,
ocorrida no Brasil no ano de 1964, a qual foi organizada por elementos
conservadores e dissidentes do governo João Goulart e o padre católico
conhecido como Patrick Peyton chamado de “padre Holywood”, fundador do Movimento da Cruzada do Rosário pela Família, o qual era ligado a CIA (Central de Inteligência Americana).
Tais
manifestações tinham como objetivo desestabilizar o governo de João
Goulart, através de características inerentes do brasileiro (religião),
propiciando assim um clima favorável a sua derrubada do poder,
principalmente depois que o mesmo apresentou seu programa de “reformas de base”,
os quais eram tidos como revolucionários pelo setor conservador da
sociedade brasileira, além dos EUA que consideravam Goulart com
tendências de esquerda.
Outras ações de derrubada de governos realizadas pela CIA em todo mundo:
Irã
(1953), Tibet (1950), Guatemala (1954), Cuba (1959), Congo (1960),
Iraque (1963), Brasil (1964), Gana (1966), Iraque (1968), Chile (1973),
Afeganistão (1973-1974), Iraque (1973-1975), Argentina (1976), Irã
(1980), Nicarágua (1981-1990), El Salvador (1980-1992), Camboja
(1980-1995), Angola (1980), Filipinas (1986), Irã (2001- até o
presente), Iraque (1992-1995), Guatemala (1993), Sérvia (2000),
Venezuela (2002), Haiti (2004).
4. Trabalhos de convencimento
Os
chamados “trabalhos de convencimento” são operações que visam convencer a
mídia nacional e internacional da legitimidade de uma operação militar
ou de um bloqueio econômico contra determinado país, mesmo que suas
razões não sejam provadas explicitamente. Visam desqualificar o
país-alvo e seus governantes em relação as suas políticas de
gerenciamento nacional ao mesmo tempo que convencem a mídia nacional e
internacional de que “algo precisa ser feito”. A população é exposta
diuturnamente á versão que interessa ao país interessado na queda do
regime, formando assim opinião favorável á operação.
O Brasil
já tinha sofrido este tipo de pressão nas décadas de 80 e 90, quando da tentativa
de se justificar a internacionalização da Amazônia, chamada na época de
”pulmão do mundo”. Nesse período, a mídia televisiva exibia
constantemente a derrubada de árvores e a queimada de partes da
floresta, além da questão indígena. A repetição destas imagens na mídia
causou uma comoção internacional, resultando em debates acalorados por
vários setores da sociedade mundial, sendo que alguns desses setores
defendiam uma imediata internacionalização da floresta tropical
brasileira. A questão indígena também é explorada por estes países,
mesmo que estes tenham exterminado todos os seus índios no passado.
Algumas frases do período:
“O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia”. François Mitterrand, 1989, então presidente da França;
“As
nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de
todos no mundo. As campanhas ecologistas internacionais que visam à
limitação das soberanias nacionais sobre a região amazônica estão
deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa,
que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a
região”. John Major, 1992, então primeiro ministro da Inglaterra;
“Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós”. Al Gore, ex-Vice-Presidente norte-americano:
“A
Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa imensa > área
pelos países mencionados (Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador) é
meramente Circunstancial”. Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunidas em Genebra, 1992.
5. Conclusão
Os EUA é a
nação que dominou o cenário no século XX, com interesses globais que
respondem pelo seu modo de vida e sua compreensão com relação ao resto
do mundo. Simplesmente nada de novo, pois os grandes impérios sempre
fizeram o mesmo em seu auge. Para manter o que consideram a paz em seus
termos (Pax Americana), interviram em várias nações, muitas delas
democráticas ou não, visando fazer valer seu modo de pensar e agir de
acordo com sua conveniência. Esse acúmulo de poder e interesses globais
gerou uma nação que está presente em todas as grandes questões mundiais,
para bem ou para mal.
Não existe
amizade entre países, e sim interesses. Cabe a nós, brasileiros,
entender o que se passa no mundo, pois a verdade está bem além do que se
vê na mídia ou recebida dos órgãos federais. Devemos como povo
instruído entender os mecanismos utilizados por aqueles que podem um dia
tornarem-se nossos algozes, intervindo em nossos assuntos internos os
quais só cabem á nós mesmos. Com o potencial energético, humano,
industrial e econômico que o Brasil possui, somos alvos da cobiça
internacional travestida de “operações humanitárias ou ecológicas” as
quais estão em voga nos dias de hoje.
Felizmente
o Brasil, apesar dos pesares, tem uma situação muito diferente dos
demais países que são alvos fáceis para este tipo de operações, por ter
uma capacidade real de crescimento e ser uma democracia real, podendo se
tornar uma potência com capacidade de decisão em um futuro próximo. Mas
isso não é nada que um “trabalho de convencimento” possa vir a mudar…
"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males..." 1 Timóteo 6:10
"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males..." 1 Timóteo 6:10
Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça
alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores.
1 Timóteo 6:10
1 Timóteo 6:10
Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça
alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores.
1 Timóteo 6:10
1 Timóteo 6:10
Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça
alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores.
1 Timóteo 6:10
1 Timóteo 6:10
Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça
alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores.
1 Timóteo 6:10
1 Timóteo 6:10
Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça
alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores.
1 Timóteo 6:10
1 Timóteo 6:10
Bibliografia:
1964: A CIA e a técnica do golpe de estado – Luiz Alberto Moniz Bandeira
http://en.wikipedia.org
Inside the Company: Cia Diary – Philip Agee
Cidadão Boilesen – Chaim Litewski
Ao Sul da Fronteira – Oliver Stone
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